sexta-feira, 25 de março de 2011

A web 2.0 e o processo de aprendizagem


Será que a web 2.0 pode ser utilizada como uma ferramenta de RH?

Primeiro vamos desmistificar o que é web 2.0:

Termo advindo de Tim O’Reilly para diferenciar a internet que inicialmente só disponibilizava informações, para a internet de hoje, que promove interatividade entre seus usuários.


Ora, se a internet 2.0 promove interatividade e é através da capacidade de nos comunicarmos e aprendermos com a vivencia dos outros que nos destacamos no reino animal, podemos sim dizer que estamos nos referindo a mais um canal de aprendizagem.


A web, bem como as redes sociais, são repositórios de um material riquíssimo, onde o leitor tem a liberdade de se aprimorar, filtrando os temas que mais o despertam interesse e tornando prazerosa a dinâmica de aprender.

Boa navegação!!!!

sábado, 10 de abril de 2010

As diferentes fases na evolução da qualidade nas organizações

Apesar de haver registros da utilização da qualidade desde os primórdios, (ex. construção das pirâmides, arquitetura de diversos povos antigos, etc.), foi a partir de 1900 que se iniciou a evolução do conceito que vivenciamos atualmente.

Hoje, com a alta competitividade e acelerada mudança tecnológica, podemos observar que as empresas que possuem uma gestão voltada para a qualidade total, acabam tendo vantagem competitiva quando comparadas com as demais, e é dentro deste contexto que foi elaborada a atividade a seguir.

Evolução da qualidade ao longo do tempo

Antes da revolução industrial, quando a atividade produtiva era artesanal e manual, o próprio trabalhador inspecionava o resultado de sua obra. Quando o homem passou a perder o controle do processo produtivo, sistemas mais rebuscados de qualidade tiveram de ser criados, conforme ilustrado na figura 1, mas no meu ponto de vista, foi a partir da reconstrução do Japão destruído pela segunda guerra mundial, que a qualidade se firmou como ferramenta de gestão. Neste período, William Edwards Deming (1900-1993), fez contribuições significativas para os japoneses, quando ensinou aos altos executivos como melhorar a qualidade de seus produtos, através de vários métodos, incluindo os estatísticos.

No Brasil, com a abertura ao comercio internacional, ocorrida na década de 90 durante o governo Collor, o consumidor passou a ser mais exigente e detalhista. Desde então, qualidade passou a ser um diferencial competitivo também para as empresas do nosso país.

Atualmente, a qualidade deve estar ligada ao planejamento estratégico das organizações, para que seja vivenciado desde a alta gestão e se torne uma prática inerente, garantindo total parceria com os clientes, fornecedores, sociedade e comunidade (vide figura 2).

Figura 1:



Figura 2



Vantagens específicas da gestão pela qualidade total

Entende-se por gestão pela qualidade total (ou TQM oriundo do inglês Total Quality Management), a estratégia de administração que busca maximizar os resultados da organização por meio da satisfação simultânea de todas as partes interessadas, ou seja, os clientes, empregados, acionistas, meio ambiente, comunidade, sociedade e fornecedores.
Há diversos modelos de sistema da qualidade, sendo destaque as normas da série ISO 9000. Dentre os benefícios da norma, podemos destacar:

Benefícios qualitativos: utilização adequada dos recursos (equipamentos, materiais, mão-de-obra), disciplina a produção e uniformiza o trabalho, auxilia o treinamento e melhora o nível técnico da mão-de-obra, registra o conhecimento tecnológico, facilita a contratação ou venda de tecnologia;

Benefícios processuais: participação em programas de garantia da qualidade, controle de produtos e processos, padronização de controle e processos de laboratório, segurança do pessoal e dos equipamentos, racionalização do uso e tempo;

Benefícios quantitativos: redução do consumo e do desperdício (gestão de materiais), especificação de matérias-primas, padronização de componentes e equipamentos, redução de variedade de produtos, procedimentos para cálculos e projetos, aumento da produtividade, melhoria da qualidade de produtos e serviços.


Vantagens obtidas pelas empresas que adotam essas práticas em seus processos

Vantagens específicas da gestão pela qualidade total

Entende-se por gestão pela qualidade total (ou TQM oriundo do inglês Total Quality Management), a estratégia de administração que busca maximizar os resultados da organização por meio da satisfação simultânea de todas as partes interessadas, ou seja, os clientes, empregados, acionistas, meio ambiente, comunidade, sociedade e fornecedores.
Há diversos modelos de sistema da qualidade, sendo destaque as normas da série ISO 9000. Dentre os benefícios da norma, podemos destacar:

Benefícios qualitativos: utilização adequada dos recursos (equipamentos, materiais, mão-de-obra), disciplina a produção e uniformiza o trabalho, auxilia o treinamento e melhora o nível técnico da mão-de-obra, registra o conhecimento tecnológico, facilita a contratação ou venda de tecnologia;

Benefícios processuais: participação em programas de garantia da qualidade, controle de produtos e processos, padronização de controle e processos de laboratório, segurança do pessoal e dos equipamentos, racionalização do uso e tempo;

Benefícios quantitativos: redução do consumo e do desperdício (gestão de materiais), especificação de matérias-primas, padronização de componentes e equipamentos, redução de variedade de produtos, procedimentos para cálculos e projetos, aumento da produtividade, melhoria da qualidade de produtos e serviços.


Vantagens obtidas pelas empresas que adotam essas práticas em seus processos


As empresas que adotam a gestão pela qualidade total, obtêm vantagens que vão além da satisfação do cliente, como:
Redução dos custos internos;
Aumento da produtividade;
Melhoria contínua dos processos;
Facilidade de acesso a novos mercados;
Maior capacitação dos colaboradores;
Monitoramento do ambiente de trabalho, entre outras.

Um exemplo de empresa pautada na gestão pela qualidade total, que teve um crescimento representativo nos últimos anos, é a InBev. Formada inicialmente da junção das cervejarias Brahma e Antarctica, a AmBev tem como vertical trabalhar com as metodologias de Gerenciamento pelas Diretrizes e Gerenciamento da Rotina, descritas pelo Prof. Vicente Falconi em livros que levam exatamente estes títulos. Em 2004 a AmBev se fundiu com a cervejaria Belga Interbrew, passando a controlar 14% do mercado mundial de cervejas, prevalecendo o modelo de gestão já adotado no Brasil.



Conclusão

As empresas deixaram de ter o maquinário e a tecnologia como diferencial competitivo, tento atualmente o homem como grande responsável pelo “tempero” de seus negócios. Só as pessoas têm a capacidade de tornar os produtos e serviços únicos, em um mundo onde tudo se cria, copia e reinventa de forma acelerada.

Para inovar, assegurando a qualidade já adquirida, percebida e exigida pelo cliente, as organizações precisam integrar de forma inteligente todos os processos já conhecidos no mercado (como por exemplo o Six Sigma, Lena, TOC, Gestão por processos, etc.), e novamente aí está o homem, com o grande desafio de fazer com que estas metodologias se completem de forma harmônica, gerando efetiva vantagem competitiva.

Referências bibliográficas

Fontes:


GESTÃO da qualidade – TQM. Disponível em:

http://www.oficinadanet.com.br/artigo/858/gestao_da_qualidade_-_tqm. Acesso em: 30 ju
n. 2009.


EVOLUÇÃO da qualidade. 08 nov. 2005. Disponível em:
http://www.administradores.com.br/artigos/evolucao_da_qualidade/11538/
Acesso em: 30 jun. 2009.



Revista Banas Qualidade. Disponível em: http://www.rdconsultoria.com.br/topic.asp?TOPIC_ID=69&FORUM_ID=17&CAT_ID=2&Forum_Title=Acredita%E7%E3o&Topic_Title=Historia+da+Evolu%E7%E3o+da+Qualidade. Acesso em: 08/03/2010.


História da qualidade. Disponível em: http://www.eps.ufsc.br/disserta99/alberton/cap6.html. Acesso em: 08/03/2010.

Faculdade Atenas Maranhense – Disciplina Gestão da Qualidade Total. Disponível em: http://www.scribd.com/doc/4407424/Gestao-da-Qualidade-Total. Acesso em 08/03/2010.

SCHEFER, Fabiano; antagens da implantação de sistemas de gestão da qualidade. Disponível em: http://www.ibmex.com.br/artigos/vantagens...pdf. Acesso em 09/03/2010.

MARIANA,Lima Bandeira; ANTÔNIO,Luiz Marques; CLÉA,Martha Quaresma do Santos. Líder ou gerente: eis a questão. In: Reflexões sobre o papel gerencial: um perfil modernizador. UFMG. S/D. Disponível em :http://www.geocities.com/hollywood/studio/1554/artigos/artigo01.html. Acesso em: 04 de set. 2009.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Identidade individual e social

Relações entre o indivíduo e o social

A relação entre o indivíduo e a sociedade sempre esteve em voga, seja na sociologia clássica onde somos vistos como um produto do determinismo social, seja na sociologia contemporânea onde considerando nossa complexidado. Tanto com relação a personalidade, quanto contexto social onde estamos inseridos, entende-se que estes dois fatores (social e individual) são indissociáveis.

Dentro deste contexto, foi elaborada a atividade a seguir para o módulo Psicologia Organizacional - do curso de graduação tecnológica em processos gerenciais da FGVonline, que teve como objetivo analisar a complexidade do viver coletivo e do quanto nossa individualidade interfere no social.

Complexidade do viver coletivo

Para discorrer sobre o viver coletivo, precisaremos antes refletir o indivíduo e como ele se forma.
A personalidade é algo tão complexo que não existe consenso sobre ela. Há diversas teorias como a psicodinâmica (onde a personalidade é uma organização dinâmica), a cognitiva (em que as características do indivíduo são constituídas racionalmente pelo próprio sujeito), a comportamental (onde a personalidade é expressa pelo comportamento observável) e a Rogeriana ou da fenomenologia (onde a personalidade é um processo sempre em formação). O que diferencia estas teorias é o peso dos determinantes externos (sociais, culturais, históricos, ideológicos) ou internos (pulsões, instintos, características herdadas).
Estes determinantes externos são base para o estudo da Psicologia Social, que deve ser interdisciplinar, já que os determinantes internos (medos, desejos, ambições, necessidades, vaidades) são projetados no externo, contribuindo para sua formação, e esse mundo social influencia nossa estrutura pessoal, criando um ciclo constante.



Figura 1.



Vimos na figura acima que o indivíduo e a sociedade interagem e não se isolam. Segundo Marx, o homem é no sentido mais literal, um zoon politikon, não só animal social, mas animal que só pode isolar-se em sociedade.
Jean Jacques Rousseau, desenvolveu a idéia de que a sociedade deve ser regida por um contrato social, em que cada indivíduo renuncia algo de si em prol do bem comum. A partir daí Rousseau prescreveu a maneira de se constituir a sociedade, onde o todo seja contemplado e os diretos dos cidadãos defendidos. Logo, cada sociedade tem o seu contrato específico, baseado em sua cultura, valores, governança e etc.
E conforme descrito na bandeira nacional brasileira, a sociedade precisa de ordem para garantir o progresso.


Exemplos do cotidiano

O filme Não é que parece – episódio Indivíduo e Coletivo, mostra o exemplo do jovem Edson José de Oliveira Silva, que mora na comunidade do Vidigal no Rio de Janeiro – Brasil, estuda no colégio Maria José Teixeira Filho, torce pela equipe de futebol Flamengo e participa da comunidade não governamental Nós do Morro. Tanto o Brasil, Rio de Janeiro, comunidade do Vidigal, colégio Maria Teixeira Filho, Flamengo e comunidade Nós do Morro já existiam antes do jovem Edson José de Oliveira Silva nascer. Estes elementos interferiram no formação de Edson e no que ele se tornou. Edson por sua vez, contribui ativamente para a sociedade também transformando-a. Novamente vemos aqui o ciclo da figura 1, onde indivíduo e sociedade se complementam.

Por isto tudo, percebe-se que os limites entre o social e o psíquico se confundem, se fundem e nos confundem. Pela complexidade é um tema que não se esgota, sendo ainda mais dinâmico com o intercambio cultural promovido pela globalização. Particularmente, acredito que a preocupação com o social além do indivíduo deve ser disseminada para que garantamos um mundo habitável e consigamos assim garantir o interesse pessoal de sobreviver como espécies.

Referências bibliográficas

PRINA, Júlio Leopoldo Silva. Indivíduo e Sociedade: Escolhas individuais ou vontades coletivas? UFSC. Disponível em http://www.tede.ufsc.br/teses/PGSS0017.pdf. Acesso em 01 de outubro de 2009.

Hertwig, Daniela von. Formação da identidade individual e social e suas relações. Disponível em http://danielavhm.blogspot.com/2008_07_01_archive.html. Acesso em 01 de outubro de 2009.


Filme - NÃO é o que parece!. Episódio: Indivíduo e coletivo. Direção: Rosane Svartman; Paulo Nascimento; Alexandre Lucato; Giu Zanelato; Marcelo Pinheiro. Brasil: Accorde Produções/Gaia Produções/Oficina de Imagens, 2002. 24 min., son., color.

Papel dos Gerentes nas Organizações Contemporâneas

O mundo vem passando por um processo de mudança muito acelerado. Independente de ser de hábito, cenário econômico ou evolução tecnológica estas mudanças sempre impactam no trabalho, na estrutura organizacional e na forma de gestão.

Dentro deste contexto, foi elaborada a atividade a seguir para o módulo Introdução a Administração - graduação tecnológica em processos gerenciais - FGV ONLINE, que teve como objetivo analisar o papel do “novo gerente”, bem como suas principais habilidades e competências.

Tarefas a serem desempenhadas pelo gerente

Segundo Fayol as principais atividades do administrador são o planejamento, a organização, a direção e o controle e Caravante, Panno e Kloerckner advertem que o segredo está no como fazer tudo isto. Este “modus operandis” deve mesclar conceitos de administração com a adaptação natural que se faz necessária para que o gerente esteja pronto para acompanhar o cenário de mudanças contemporâneas.

Burns & Stalker observam que não existe uma única forma adequada de administrar e que esta vai depender de diversos elementos organizacionais. Logo, conhecer, compactuar e disseminar a cultura da empresa em que se atua são atividades fundamentais para o gestor.

Muito mais do que um chefe, o gerente deve ser de um facilitador organizacional, combinando os aspectos relacionados às tarefas de um administrador (planejamento, organização, direção e controle) com a de gerir de pessoas. Deve liderar a equipe estimulando que se desenvolva para atender as expectativas da empresa, clientes e exigências do mercado. Trata-se de um trabalho de aprendizado continuo que gera um ciclo de treinamento e monitoramento.

Este papel de “coach” (termo em inglês que significa treinador/ orientador) faz com que o gerente saia da posição tradicional de “puxador” (a frente da equipe) para estar na retaguarda garantindo o resultado final. O “coach” sempre está atento as forças e fraquezas internas, e oportunidades e ameaças externas, orientando a equipe que passa a ser autogerenciavel. Esta liberdade assistida dá espaço para a criatividade e potencialização dos talentos individuais, facilita a interação, velocidade e dinamismo para atuar a frente de novos desafios.

A revista HSM Management de número 69 ano de 2008 apresentou as cinquenta empresas mais inovadoras do mundo, sendo a Google a primeira colocada. Segundo a reportagem a liberdade que a empresa confere a seus funcionários (com a devida orientação, é claro) é um dos principais estimulantes desta conquista. Este é um exemplo prático de que a forma de administrar realmente mudou.


Competências e habilidades demandadas do gerente

O gerente contemporâneo tem sem dúvida competências e habilidades polivalentes. Dentre elas, podemos destacar o sentimento de “dono” com ações comprometidas com a organização, a visão holística dos processos da estrutura, a excelente postura (ser exemplo de conduta para a equipe), a maturidade, a liderança e o bom relacionamento humano.

Por ser um facilitador interdepartamental, deve ter uma comunicação efetiva, habilidade de negociação e a sabedoria de ouvir.

Como dono da sua própria carreira, deve ter a capacidade de buscar o conhecimento interior, ser resiliente, auto-motivado e também autodidata, buscando atualização sem depender de uma área de treinamento. O aprendizado deve ser constante e ininterrupto.


Por isto tudo, percebe-se que o gerente deve ter uma atuação flexível, combinando a teoria tradicional com novas formas de trabalho, visão holística, aspectos relacionados às tarefas de um administrador e gestão de pessoas. É imprescindível que busque o auto-conhecimento que dará sustentação a motivação e a gestão de sua própria carreira.

Referências bibliográficas

MARIANA,Lima Bandeira; ANTÔNIO,Luiz Marques; CLÉA,Martha Quaresma do Santos. Líder ou gerente: eis a questão. In: Reflexões sobre o papel gerencial: um perfil modernizador. UFMG. S/D. Disponível em :http://www.geocities.com/hollywood/studio/1554/artigos/artigo01.html. Acesso em: 04 de set. 2009.

MOTTA, P. R. O alvo do aprendizado: todos os gerentes como dirigentes de alto nível. In:______. Transformação Organizacional: a teoria e prática de inovar. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. Disponível em: . Acesso em: 04 de set. 2009.

SOUZA, Afonso. Coaching muda o estilo do gerente. Disponível em: . Acesso em: 04 de set. 2009.

HSM Management; número 69; ano 12; volume 4; julho-agosto/2008; página 107; autores: BORDEN, Mark; BREEN, Bill; CHU, Jeff; DEAN, Josh; FANNIN, Rebeca; FELDMAN, Amy; FISHMAN, Charles; HOCHMAN, Paul; KUSHNER, David; LACTER, Mark; LEVINE, Robert; LIDSKY, David; NCGIRL, Ellen; SACKS, Danielle; SALTER, Chuck; SOVOBODA, Elisabeth; TICHLER, Linda